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Notícia

DPE-TO em Araguaína integra projeto que capacita pessoas em situação de vulnerabilidade

01/03/2019 - 17h02
 
 
Foto: Keliane Vale - DPE/TO
SENAI participou da reunião.

Por lidar diariamente com a realidade de assistidos em situação de vulnerabilidade, a Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) integra o grupo de um projeto coordenado pelo Ministério Público do Trabalho, em Araguaína, para capacitar pessoas de grupos historicamente marginalizados na sociedade. Nesta quinta-feira, 28, foram finalizadas as ações para iniciar as aulas do projeto.

A defensora pública Téssia Gomes Carneiro, coordenadora em substituição do Núcleo Aplicado das Minorias e Ações Coletivas (Nuamac) de Araguaína, e a analista Graciele Cruz Souza participaram da reunião, que contou também com representantes dos parceiros da Prefeitura de Araguaína – Secretaria de Assistência Social e Habitação, e das instituições formadoras – Senai e Senac.

São 100 vagas para os assistidos das instituições parceiras participarem em cinco cursos ofertados, que são eles: operador de supermercado, informática para o trabalho, mecânica de motocicleta, mecânica de refrigeração e pintor de obra.

As verbas são oriundas de acordos judiciais com o Ministério Público do Trabalho, de infrações relacionadas à terceirização ilícita e trabalho análogo ao escravo na zona urbana. Segundo a procuradora Cecília Santos, os cursos retornam à própria comunidade, priorizando a participação de pessoas estigmatizadas, que tem dificuldade de entrar no mercado de trabalho. 

Em articulação anterior do defensor Sandro Ferreira, que respondia pelo Nuamac, a Defensoria solicitou a inclusão de egressos do sistema prisional e pessoas transexuais que são direta e indiretamente assistidas pela DPE-TO, por meio da parceria com a Associação de Travestis e Transexuais do Tocantins (Atrato) e a 2ª Vara de Execuções Penais e da Central de Execução de Penas e Medidas Alternativas (Cepema) da Comarca de Araguaína.

Para a defensora Téssia Carneiro, a profissionalização gera oportunidades de trabalho e consequentemente dignidade humana.  

 

 

FONTE: DPE/TO